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sábado, 18 de outubro de 2014

Deu na imprensa - Incêndio em Retiro do Muriaé

Copilado do  Diário Jovem http://www.wikijornal.com/diariojovem/Artigo.asp?id=7777&d=incendio_em_retiro_do_muriae Acesso em: 18 out 2014.
O incêndio, que começou dia 11 em Retiro do Muriaé, 5° distrito de Itaperuna, persiste e está destruindo a mata local.
Não se sabe ao certo como teve inicio o incêndio que hoje preocupa a população do distrito; porém, sabe-se, por informações de moradores locais, que teve início na fazenda Paraíso no último sábado, dia 11, e já persiste por cinco dias, podendo ser visto de vários pontos do distrito.
O incêndio, que está a 2 km do centro de Retiro, e que vem cada vez mais se alastrando, segundo informação do Corpo de Bombeiros, já queimou mais de 100 hectares de mata nativa, o equivalente a aproximadamente 93 campos de futebol. Além da destruição da flora, o incêndio está dizimando alguns animais e desabrigando outros que habitam o local. Inclusive já foram avistados pela população espécimes que fugiam do fogo.
A queimada da mata é motivo de grande tristeza para muitos moradores locais que cresceram acostumados a olhar e a admirar a natureza que cerca o distrito. Nos perfis de alguns residentes, em redes sociais, é possível perceber o nível dessa comoção.


                             A ação dos bombeiros
 Os bombeiros iniciaram o combate ao fogo nesta segunda-feira, dia 13. Porém, como o local é de difícil acesso, o trabalho tem de ser realizado com muito cuidado. Além disso, o clima extremamente seco e o ven
 Nestes dias, não é somente a nossa região que sofre com os incêndios em matas nativas, na verdade todo o Brasil está vitimado por queimadas, conforme mostra um levantamento do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (INPE): “Como acontece todos os anos, a quantidade de queimadas sobre o Brasil aumenta nesta época do ano e a fumaça se espalha por grandes áreas. Mas este ano, o Brasil está ardendo muito mais do que no ano passado.
to estão agravando a situação.

                      Aumentam os focos de incêndio no País
 Segundo dados do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (INPE), entre os dias 12 e 14 de outubro de 2014, o Rio de Janeiro registrou 167 focos de fogo. Dados revelam também que o Brasil teve um aumento de 85% nas queimadas no período de 1 ano.

A quantidade de queimadas aumentou muito em 2014. Pelos registros do INPE, entre 1 de janeiro e 5 de setembro de 2014, o Brasil tinha 76140 focos de queimadas. O número representa um aumento de 85% em relação ao mesmo período do ano passado, quando o total de focos observados foi de 41140, de 1 de janeiro a 5 de setembro de 2013.
Informações transcritas do site ClimaTempo (http://www.climatempo.com.br/)


              Recomendações para evitar Incêndios em Matas

1 - Fazer queimadas somente com autorização do IBAMA e de forma controlada, com a construção de aceiros - barreiras que impedem a propagação das chamas. O aceiro pode ser feito em forma de vala ou limpeza do terreno de modo a obstruir a passagem do fogo.
2 - Apagar com água o resto do fogo em acampamentos para evitar que o vento leve as brasas para a mata, causando incêndios.
3 - Não jogar pontas de cigarro acesas próximo a qualquer tipo de vegetação.
4 - Está proibido o uso de fogo em áreas de reserva ecológica, de preservação permanente e de parques florestais.

                             Um pouco de consciência

O clima quente e a falta de chuvas são também responsáveis por um ambiente favorável ao aumento dos focos de incêndio nesta época do ano. E é lamentável que não haja um efetivo programa governamental de prevenção e combate aos incêndios florestais que alcance de fato todo o Brasil.
Poderíamos começar por fazer extrapolar os muros de nossas escolas o conhecimento e as atitudes sobre preservação do meio ambiente no que concerne especificamente à questão dos incêndios florestais. Sabe-se que muitos focos de queimadas são motivados por utilização de práticas agrícolas do século passado. É preciso, neste caso, apresentar boas práticas alternativas à utilização do fogo na limpeza e preparação da terra para o cultivo.
De toda forma, há ainda incêndios ocasionados por falta de cuidado e desleixo para com nossas matas. E, em muitos casos, estes acidentes são criminosos.
Enquanto o poder público não toma eficientemente para si a prevenção e o combate aos incêndios florestais como este que se prolongou no entorno de Retiro do Muriaé, cabe à população a vigilância e a atitude proativa de comunicar imediatamente às autoridades o surgimento de focos de incêndio.
Ao lado da disposição para a vigilância, é inegável que as iniciativas educacionais associadas ao espírito prevencionista devem fazer parte cada dia mais da vida das comunidades.

Autor: José Eduardo Oliveira.
Colaboradores: José Luiz Barbosa, Petrônio Martins e Wellington Ladeira
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